sábado, 1 de julho de 2017

Referencial de Educação para a Saúde


Lançado no passado dia 23 de junho o Referencial de Educação para a Saúde, pretende ser uma ferramenta educativa flexível, passível de ser utilizada e adaptada em função das opções e das realidades de cada contexto educativo.
Como documento de referência, orientador na promoção e educação para a saúde, contribui para o desenvolvimento integral das crianças e jovens, tornando-os mais aptos para uma cidadania ativa e responsável.




Anemia de células falciformes


No dia 19 de junho celebrou-se o Dia Mundial da Anemia Falciforme.  Este dia foi estabelecido a 22 de dezembro de 2008, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que reconheceu  esta doença como "uma das principais doenças genéticas do mundo"

A  anemia das células falciformes  ou drepanocitose, é uma doença que afeta os glóbulos vermelhos do sangue.
Em condições normais, os glóbulos vermelhos são discos bicôncavos e têm como função essencial o transporte do oxigénio. 
Em caso de anemia falciforme, os glóbulos vermelhos apresentam uma forma de lua em quarto minguante ou de foice e, por isso, não conseguem transportar adequadamente o oxigénio, são menos deformáveis e tendem a obstruir os vasos sanguíneos, duram menos tempo e sua destruição prematura causa anemia, icterícia (olhos amarelos), palidez e crises dolorosas que requerem internamento hospitalar.


Trata-se de uma doença de transmissão hereditária causada por um gene autossómico recessivo, isto é, para uma criança ser afetada, ela tem que herdar o gene causador da doença dos dois progenitores. Quando apenas um dos pais transmite o gene, habitualmente não ocorrem sintomas, mas o indivíduo é portador, podendo transmitir o gene aos seus descendentes. 
Sintomas:

Os doentes apresentam os sintomas clássicos da anemia, como fadiga, astenia (falta de forças) e palidez. Há contudo outros sintomas exclusivos da drepanocitose, causados pelo aumento da viscosidade do sangue, como crises de dores musculares intensas, hemorragias, descolamento da retina, priapismo (condição médica geralmente dolorosa na qual o pénis permanece ereto, apesar da ausência de estimulação física e psicológica), acidente vascular cerebral, enfarte, insuficiência renal e pulmonar.

Os portadores da anemia falciforme são geralmente mais resistentes à malária do que as pessoas que não têm essa deficiência, daí a maior frequência do gene em África, Médio Oriente e Índia, na zona endémica da malária. Isso acontece porque o protozoário Plasmodium reproduz-se no interior dos glóbulos vermelhos humanos e os glóbulos danificados, em caso de anemia falciforme não permitem  esta reprodução.

Em 2013, cerca de 3,2 milhões de pessoas sofria de anemia falciforme, enquanto que mais de 43 milhões eram portadores. No mesmo ano esta anemia provocou 176 mil mortes.


Fontes:


https://pt.wikipedia.org

http://www.appdh.org.pt