terça-feira, 28 de novembro de 2017

Inquérito aos Hábitos Alimentares

Como comem os nossos alunos?

Decorreu de 16 de outubro a 21 de novembro o Inquérito aos Hábitos Alimentares, aplicado aos alunos do 7º e 9º anos.  Neste momento estão a ser tratados os dados e, oportunamente, os resultados serão divulgados.

sábado, 25 de novembro de 2017

Dia Internacional da Eliminação da Violência sobre as Mulheres

Nem Mais Um Minuto de Silêncio! 

No Dia Internacional da Eliminação da Violência sobre as Mulheres, é este o mote da campanha em Portugal, que associa a Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, o Ministério Público, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima , a União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), o Movimento Democrático das Mulheres, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas, a Capazes, a Associação de Mulheres contra a Violência e a Liga Portuguesa de Futebol.

Esta data está relacionada com o assassinato, a 25 de Novembro de 1960 das irmãs Mirabal, na República Dominicana, que se opuseram à ditadura de Trujillo, e foi assinalada pela 1ª vez, em 1981, no Primeiro Encontro Feminista Latinoamericano e do Caribe, realizado em Bogotá.


Em 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovou a Declaração sobre a Eliminação da Violência contra a Mulher que definiu como sendo:

"Todo o ato de violência baseado no género que tem como resultado possível ou real um dano físico, sexual ou psicológico, incluindo as ameaças, a coerção ou proibição arbitrária da liberade, que pode ocorrer tanto na vida pública, como na privada"

Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna, em 2016 em Portugal, cerca de 80% das queixas de violência doméstica foram feitas por mulheres e, segundo o Observatório das Mulheres Assassinadas (UMAR),  22 mulheres foram assassinadas no seio da sua família. 


 

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

14 de Novembro - Dia Mundial da Diabetes


A diabetes (Diabetes mellitus) é um grupo de doenças do metabolismo que se caracterizam pela existência de concentrações muito altas de glicose no sangue (hiperglicémia) durante um longo intervalo de tempo. Isto deve-se, quer à produção insuficiente de insulina pelo pâncreas, quer às células do organismo não responderem apropriadamente à insulina que é produzida.

Existem 3 tipos principais de diabetes:
  • Diabetes tipo 1 - insulinodependente - começa a manifestar-se muito cedo, frequentemente na infância ou na adolescência, e resulta numa deficiência na produção de insulina. As células têm, portanto, uma capacidade muito baixa de utilizar a glicose.
A Diabetes tipo 1 é uma doença autoinume, pois dados experimentais suportam a interpretação de que os linfócitos T citotóxicos destroem as células produtoras de insulina.
  • Diabetes tipo 2 - manifesta-se, geralmente, a partir dos 40 anos. Embora o pâncreas produza uma quantidade normal de insulina as células do corpo não respondem à sua presença de forma adequada. Isto acontece por os receptores de insulina nas células terem diminuído e, por isso, as células não conseguirem absorver a glicose cuja concentração no sangue aumenta. 
  • Diabetes gestacional - quando uma mulher, não diabética, apresenta níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez.
Sintomas - A elevada quantidade de glicose no sangue provoca um aumento da sede, emagrecimento sem causa aparente, vontade muito frequente de urinar e grande falta de energia.




Se não for tratada a diabetes causa doenças cardiovasculares, doença renal crónica, úlceras no pé e retinopatia (lesão não inflamatória na retina) e complicações agudas como a cetoacidose (acidose metabólica causada pelo metabolismo dos lípidos), coma e morte.

O Observatório Nacional da Diabetes estima que, atualmente 13,3% da população portuguesa, com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos, tenha diabetes, isto é, mais de 1 milhão de portugueses. Destes cerca de 44% desconhece a sua condição, não fazendo, por isso, qualquer tratamento. 

O Dia Mundial da Diabetes foi criado em 1991 pela OMS e oficializado pela ONU em 2007. Foi escolhido o dia 14 de novembro por ser o aniversário de Frederick Banting que, juntamente com Charles Best, descobriu a insulina, em 1921.

Anexamos uma infografia da Areal Editores sobre a problemática da diabetes.



Fontes:

Areal Editores

http://controlaradiabetes.pt/eventos/dia-mundial-da-diabetes-14-de-novembro

http://www.apdp.pt/clinica

http://stopcancerportugal.com/2013/11/13/diabetes-proteger-o-nosso-futuro/

http://www.medinfar.pt/2017/05/observatorio-nacional-da-diabetes-prevalencia-da-diabetes-aumenta-em-2015/

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Castanhas e São Martinho


A castanha, fruto do castanheiro (Castanea sativa), é constituída por hidratos de carbono, amiloses e amilopectinas, que permitem o desenvolvimento da flora intestinal e a produção de ácidos gordos. As fibras que apresenta, e que não são digeríveis pelo nosso organismo, estimulam a presença de bactérias probióticas (Bifidobacterium e Lactobacillus) que são benéficas ao intestino e que regulam, igualmente, os níveis de colesterol.
A castanha é uma fonte de vitaminas (vitamina C, Vitamina B6 e ácido fólico), de minerais (cálcio, ferro, magnésio, potássio e fósforo, entre outros) e  de compostos químicos que protegem as células.
É isenta de glúten, sendo por isso permitida na dieta dos doentes celíacos e pobre em gorduras (10 castanhas assadas fornecem apenas 2g de gordura).

O castanheiro teve origem na região leste do Mediterrâneo, há mais de 90 milhões de anos. Devido ao seu valor energético e interesse nutricional, a castanha é, provavelmente, um dos mais antigos alimentos consumidos na Europa. No século XVI, com a introdução da batata, a castanha passou a ser consumida em menor quantidade.



Em Portugal é tradição comer castanhas assadas no dia 11 de novembro, dia de São Martinho,  mas devido ao seu valor nutricional e às propriedades benéficas para o organismo, partilhamos algumas receitas que nos vão permitir consumi-las das mais variadas maneiras durante todo o ano.  

Esperamos que gostem.

Livro de receitas com castanhas



Fontes:

site da Direção Geral de Saúde

http://nutrimento.pt